“Usei você.”
“O que?”
E se eu contasse pra alguém, mais uma vez, me perguntariam:
“E você vai?”
Pois é... Pra Minas?
Feira Nacional do Livro? Esquece isso!
Morar? Não – dividir o aluguel.
Jantar? Não.
Mentira. É claro que vai.
E a terapia é pra dar jeito se for um desastre.
Gostamos de música. Um bom bar, cerveja...
Pra que o beijo de despedida?
Se eu contar, ninguém acredita.
Usei você... O que acha disso?
E você que não volta nunca!
Estamos juntos aqui...
Erótico ou obsceno?
Para janeiro: sorrir, falar, ouvir, agradecer e concordar.
Apenas por uma noite...
Ou durante dois anos?
O Fusca do vizinho incomoda, mas o vizinho...
Quer jogar truco?
Já é quase dez da noite.
Já é quase fevereiro.
Já faz quase um ano.
Aceita uma cerveja?
“Opa! A minha é sem cianureto, por favor.”
Humildemente.
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