sexta-feira, 10 de abril de 2009

Poeminha obsceno – Para não dizer que não falei de sexo...


Eu sei que os versos abaixo parecem incoerentes com a proposta um tanto pudica deste blog, mas tenho uma explicação para o poeminha “obsceno” que segue: A pessoa que o escreveu.
Colocaria o nome dele em letras garrafais aqui se tivesse autorização pra isso.
Porém, meu poeta preferido é tímido...
Devo dizer que ele tem longos cabelos nos quais eu já fiz tranças, tem o direito legítimo e inalienável de apertar minhas bochechas e é um oásis em meio ao deserto intelectual de uma cidadezinha do norte paranaense.
É uma honra publicar estes versos que me provocam saudade das noites de risadas soltas e dos escritos deste amigo lá na escadinha do CCH enquanto esperávamos o ônibus de volta pra casa...
Com todo meu amor e reverência, apresento:

Falácio D’Altamira

Quando a anca a donzela me vira
Sem saber quem eu sou, nem meu nome,
Eu estoco e sacio a tal fome...
- Sou o Agente Secreto Altamira!

E não falha! É precisa essa mira!
Esse falo, "lá dentro" ele some.
No galope a donzela ele come,
- Sou o Agente Secreto Altamira!

Sempre ereto! Mortal vigilante!
Sobre ti, grande mastro gigante
A Bandeira é que ondula, é que gira!

O meu nome primeiro é Falácio.
Com recato, penetro mais fácil.
-Sou o Agente Secreto Altamira!

Agente Secreto Falácio D'Altamira.


PS: Este blog estará sempre aberto para os escrito obscenos do meu poeta preferido pela qualidade literária e poética dos mesmos, nem que para isto tenhamos que transformá-lo em uma página de conteúdo restrito, pois o crime compensa! E a imagem é sugestão dele: “essa cabeça fálica, de 1536, de Gubbio, Itália. Já foi símbolo de bem estar, de fertilidade e de amuleto contra a inveja (Roma)”.

3 comentários:

Anônimo disse...

A fim de preservar o futuro de meu 'bureau' de investigação, comento anonimamente.

Gostaria de agradecer a minha Editora pelo resPEITO e pelas doces palavras que, naturalmente, muito me impressionaram: não sabemos o que significamos para pessoas sensíveis até o momento em que nos aventuramos por regiões tão profundas, aneladas e espasmódicas, como no presente caso.

No que diz respeito à singela organização silábica postada, minha intenção foi introduzir – naturalmente – minha personalidade e um pouco de minhas memórias a quem interessar possa, contando uma parcela do que vivi como investigadoR particular. Espero, com o apoio de minha Editora, poder continuar a fazê-lo.

Grato,
Agente Secreto Falácio D’Altamira.

Anônimo disse...

Obscenidades são tão boas. Se são, só são. Sério mesmo, levam as cores a tudo, em qualquer lugar!

Poeta Mauro Rocha disse...

Ola!! Belo poema, obseno porém não vulgar, esse seu poeta é vivo e sabe usar as palavras.Parabéns a ele e a você.

BJS